A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou, na última sexta-feira, 13 de dezembro, que o Brasil determinou um novo recorde na ampliação da produção de energia elétrica neste ano. O país colocou 10.321 MW (megawatts) a mais na sua capacidade instalada, superando o recorde anterior de 10.316 MW atingido ano passado.
O marco foi alcançado durante a operação comercial de sete unidades geradoras da usina eólica de Serra do Assuruá 13, localizada na Bahia.
A composição da ampliação da capacidade instalada esse ano fortalece a tendência para a sustentabilidade. Em torno de 91% da nova potência instalada, isto é, 9.399,57 MW, é proveniente de fontes limpas e renováveis, como solar fotovoltaica e eólica. Ao todo, 283 novas usinas foram instaladas durante 2024.
De todas, 139 são solares fotovoltaicas, colocando 5.354,17 MW; 115 eólicas, adicionando 4.045,40 MW; 20 termelétricas, somando 869,70 MW; 7 pequenas centrais hidrelétricas, contribuindo com 47,50 MW; e 2 centrais geradoras hidrelétricas, com um aumento de 4,60 MW.
O avanço não somente determina um novo recorde, com também ressalta um papel crescente das fontes renováveis na matriz energética nacional. A dominação de projetos solares fotovoltaicos e eólicos na ampliação da capacidade implantada este ano aponta a direção da política energética do Brasil, assim como seu desenvolvimento sustentável.
A transição para uma matriz energética mais sustentável é considerada importante para combater os desafios climáticos globais, promovendo o desenvolvimento sustentável.
A Aneel está pretendendo alterar cabos da rede elétrica
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em função de intensas e ventanias de até 100 quilômetros por hora (km/h), está avaliando ao menos três soluções para reforçar a rede elétrica brasileira ou, no melhor cenário, evitar impactos. A proposta na alteração dos cabos, enterramento das redes e a poda das árvores são divididas em dois processos acompanhados com detalhes pelas concessionárias.
A pauta de substituição de redes áreas por sistemas subterrâneos é de longo prazo e a Aneel ainda vai realizar a chamada AIR (Análise de Impacto Regulatório), para indicar os custos, benefícios e desafios envolvidos.