Será que os veículos elétricos serão o futuro do setor automobilístico? Enquanto a indústria avança significativamente a caminho de motores mais renováveis, empresas e governos acabaram voltando atrás em suas projeções. Existe provas concretas de que os próximos dez anos pode não ser tão eletrificado quanto pensávamos, no Brasil e no planeta.
O portal Autoesporte elencou movimentações de montadoras e governos que mostram que talvez as projeções sobre o futuro elétrico foram muito otimistas nos últimos anos.
A geração atual do Fiat 500 foi lançada em 2020 com o motor 100% elétrico, porém o lançamento não obteve o retorno previsto. Atualmente, três anos depois, a Stellantis, afirmou que um modelo composto por motor a combustão sairá do papel. Sendo intitulada de: Ibrida.
A estimativa é que o modelo da Fiat obtenha o motor a gasolina aproximadamente em 2026, porém com o conjunto híbrido otimizando a sua eficiência. Rumores indicam que até a versão esportiva Abarth poderá ver seu modelo a gasolina retornar às lojas.
Estratégias de eletrificação de veículos são deixadas de lado
O retorno da fabricação do Fiat 500 com motor a combustão é uma prova de que a total eletrificação não foi uma boa estratégia. Agora, se outras marcas seguirão o mesmo caminho? Isso só o tempo irá dizer.
Enquanto montadoras europeias pensam em paralisar os investimentos nos modelos a combustão, Toyota, Subaru e Mazda divulgaram uma parceria para desenvolver novos motores a combustão.
O propósito das fabricantes é que estes novos produtos tenham compatibilidade com combustíveis sintéticos com neutros em carbono. Se isso acontecer, os carros vão continuar rodando com combustão e diesel. No Brasil, alguns veículos e Toyota serão comercializados com motores flex, o que permite o abastecimento com etanol.
O acordo de parceria ainda inclui a produção de baterias, motores elétricos e outros produtos, indicando que o futuro limpo e sustentável vai ser deixado de lado por completo.