A decisão da BYD, a montadora chinesa, tem gerado dúvidas e debates em relação ao futuro dos carros elétricos no Brasil.
A marca de veículos elétricos, líder neste segmento, surpreendeu o mercado automotivo quando conseguir importar mais de 100 mil veículos para o país em 2024.
Essa estratégia, que vem sendo vista como ousada pelo canal Fórmula Turbo, tem o objetivo de evitar o impacto sobre os impostos de importação crescentes.
No entanto, essa estratégia vai representar o início de uma nova fase cheia de sucesso ou um possível fracasso no setor de automóveis.
A ascensão dos carros elétricos e as dificuldades no Brasil
Segundo o detalhado pelo canal Fórmula Turbo, os carros elétricos têm conquistado espaço em vários países.
Por exemplo, na Noruega, os veículos elétricos já são a maior parte das vendas. Mas, no Brasil, a realidade é bem diferente.
Mesmo com essa estratégia, a BYD enxergou o potencial utilizando os incentivos fiscais para se solidificar no país. Até 2023, a empresa era líder em mais ou menos 70% do setor de automóveis elétricos no Brasil.
Mas, em janeiro de 2024, o cenário mudou intensamente. O governo do Brasil aprovou os impostos de importação novamente, que varia entre 10% e 25%, e que continuarão crescendo até atingir 35% em 2026.
Essa mudança afeta de maneira direta o preço dos carros e acaba dificultando as fabricantes de conseguir manter seus produtos competitivos.
O Fórmula Turbo afirmou que, para não pagar os novos impostos, a BYD acabou importando um volume grande carros, economizando até 13% no valor de cada unidade, uma redução significante em carros que custam cerca de R$ 200 mil.
Guardar um número tão alto que dizer empatar capital em um mercado que ainda está aumentando.
Além de que, os carros estacionados podem sofrer com a exposição prolongada ao clima, diminuindo seu custo no mercado.
Outra questão do canal é a percepção do consumidor. Carros fabricados em 2024, mas que serão vendidos apenas em 2025 ou 2026, podem ser vistos como modelos “antigos”, o que desvalorizaria a fabricante.