A decisão da montadora chinesa, BYD, vem gerando dúvidas e discussões sobre o futuro dos automóveis elétricos no Brasil.
A fabricante de carros elétricos, líder neste setor, causou surpresa no mercado quando importou mais de 100 mil veículos para o país no ano passado.
Essa estratégia, que está sendo vista como ousada pelo canal Fórmula Turbo, tem o propósito de evitar o impacto de impostos de importação crescentes.
Contudo, essa estratégia representará o começo de uma nova etapa repleta de sucesso ou um possível fracasso no mercado de automóveis.
A ascensão dos elétricos e os desafios no Brasil
De acordo com o detalhado pelo canal Fórmula Turbo, os automóveis elétricos vêm conquistando espaço em diversos países.
Por exemplo, na Noruega, os modelos elétricos já registram a maior parte dos emplacamentos. Porém, no Brasil, a realidade é muito diferente.
Apesar disso, a BYD viu o potencial aproveitando os incentivos fiscais para se consolidar no país. Até 2023, a empresa era líder em aproximadamente 70% do mercado de automóveis elétricos no Brasil.
Porém, em janeiro do ano passado, o panorama alterou intensamente. O governo brasileiro autorizou os impostos de importação novamente, variando de 10% a 25%, e que vão continuar aumentando até alcançar 35% em 2026.
Essa alteração atinge de maneira direta o custo dos carros e dificulta as fabricantes para conseguir manter seus produtos competitivos.
O Fórmula Turbo disse que, para não pagar os novos impostos, a BYD importou um volume grande carros, economizando até 13% no preço de cada unidade, uma queda considerável em carros que custam em torno de R$ 200 mil.
Guardar um volume tão alto que dizer empatar capital em um mercado que ainda está crescendo.
Além de que, os veículos estacionados poderão sofrer com a exposição prolongada ao clima, reduzindo seu custo no mercado.
Outra dúvida é que o canal é a percepção do consumidor. Carros produzidos 2024, porém que serão comercializados em 2025 ou 2026, podem ser vistos como modelos “antigos”, desvalorizando a montadora.