De acordo com Antonio Scala, do portal poder260, os contratos atuais de fornecimento de energia elétrica no Brasil foram feitos há mais de 30 anos. Naquele período, o país levava em consideração dois grandes propósitos estratégicos: espalhar o fornecimento de energia em todo solo brasileiro, com o menor custo possível, e constituir melhorias de qualidade em situações ordinárias. Após os 30 anos, os objetivos traçados naquele cenário foram atendidos. Porém, as demandas atuais da sociedade são bastante diferentes. As cidades mudaram, a revolução da tecnologia e o grande tráfego de informação alteraram o uso da eletricidade, desenvolvendo novos padrões e um nível mais de exigência dos consumidores.
Atualmente, as redes, precisam de investimentos robustos para alternativas sofisticadas que não eram pensadas na determinação dos contratos de fornecimento. O setor é sensível para essas transformações: procuramos uma rede resiliente e moderna, que supra a demanda da população de maneira cada vez mais rápida e eficiente.
Infraestrutura das grandes metrópoles
Em grandes cidades como São Paulo, essa urgência é ainda mais alta. Com uma população aproximadamente 5 vezes maior que a do Rio, segunda maior densidade populacional do Brasil, e 20 vezes maior do que a média de outras cidades brasileiras, a capital São Paulo, o motor financeiro do país, precisa de respostas imediatas.
O fornecimento de energia enfrentará o grande desafio de se reequipar para lidar com tanto dinâmico dia a dia de uma das cinco maiores cidades do mundo, quanto também as mudanças climáticas extremos, que estão se incorporando a rotina diária das metrópoles.
Os poderes concedentes e reguladores estão se atentando a nova realidade do fornecimento de eletricidade. E por causa da contribuição do setor, trabalham bastante para que as alterações contratuais supram a essa necessidade urgente de mudança.
É entendido por todo os setores que os contratos atuais já não se adequam as dificuldades que o sistema elétrico vem enfrentando. É necessário incorporar nos novos contratos alterações estruturais relevantes para que os investimentos condizem com a rede de distribuição atual que é necessária não só em São Paulo, como em todo o país.