Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, revogou na última segunda-feira, 20 de janeiro, a ordem executiva assinada em 2021 pelo ex-presidente, Joe Biden, que está procurando assegurar que 50% de todos os novos carros emplacados em 2030 fossem elétricos.
O objetivo dos 50%, que não estava legalmente vinculante, ganhou o suporte de fabricantes dos EUA e internacionais.
Trump ainda está planejando instruir agências para reconsiderarem as normas de emissões mais rígidas, que vão obrigar as fabricantes a comercializarem entre 30% e 56% de automóveis elétricos até 2032 para o cumprimento das exigências.
No seu primeiro comício depois de tomar posse como presidente dos EUA, Donald Trump assinou diversas medidas controversas. Entre elas, o fato de que vai retirar o país do Acordo de Paris e que revogará as 78 ações executivas implementadas por Joe Biden, seu antecessor.
Trump assinou as ordens frente a milhares de simpatizantes no ginásio Capital One Arena, situado em Washington. Nas palavras do presidente, as medidas iniciam a “restauração completa” dos EUA e à “revolução do senso comum”.
Trump anuncia retirada dos EUA do Acordo de Paris
O decreto que mais causou polemica, mesmo já sendo esperado, foi a retirada da nação do Acordo de Paris, um acordo assinado em 2015 pela comunidade internacional com o propósito de redução das emissões de gases-estufa que intensificam o aquecimento global.
Trump ainda afirmou que tem pretensão de acabar com o Green New Deal, uma referência as medidas climáticas dos democratas. Ele disse também que pretende paralisar o desenvolvimento de novas energias eólicas, que foi um suporte para os esforços do governo Biden na descarbonização do setor de energia.
O governo de Biden buscou impulsionar o uso de carros elétricos fornecendo um subsídio ao consumidor para novas aquisições de veículos acionando padrões mais rigorosos de emissões de escapamento as montadoras de automóveis. Também procurou estimular as tecnologias de energia limpa utilizando subsídios que conseguiram bilhões de dólares em investimentos na produção.