Entre os estados do Brasil, São Paulo é protagonista na geração da própria energia solar, registrando a maior potência instalada da fonte em telhados, pequenos negócios e terrenos. De acordo com o mapeamento recente da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a região tem 4,5 gigawatts operando em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
O estado possui mais de 474 mil conexões operacionais, espalhadas por 645 municípios, totalizando todas as cidades paulistanas. Hoje em dia, são mais de 559 mil consumidores de energia elétrica que já se beneficiam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.
Desde 2012, a geração própria solar proporcionou ao estado a atração de R$ 21,3 bilhões em investimentos, criação de mais de 135 mil empregos e a arrecadação de R$ 6,4 bilhões aos cofres públicos.
Protagonismo de São Paulo
Para expandir o protagonismo do estado paulista, a ABSOLAR recomenda a adoção das mesmas condições dos demais estados da região Sudeste, cujas regras se encontram vigentes até 2032.
Para o coordenador estadual da ABSOLAR em São Paulo, Pedro Drumond, o avanço da energia solar é essencial para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil.
“O estado de São Paulo é atualmente um mercado relevante de energia solar. A tecnologia fotovoltaica contribui na geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.
Já o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, destacou que o avanço da energia solar auxilia na diversificação do suprimento de energia elétrica do país, economizando água nos reservatórios das hidrelétricas e diminuindo a necessidade de queima de combustíveis nas termelétricas durante o dia.
“Além de contribuir diretamente para geração de emprego e renda, economia no bolso dos consumidores e redução das emissões de poluentes, a tecnologia fotovoltaica também alivia o uso da infraestrutura de transmissão, otimizando a operação e diminuindo perdas elétricas em longas distâncias, o que contribui para a confiabilidade e a segurança em momentos críticos”, finalizou Sauaia.