O Brasil é o líder no segmento de data centers da América Latina, com 40% dos investimentos, sendo que somente o Estado de São Paulo abriga o quinto maior complexo de data centers do mundo.
De acordo com o levantamento da Arizton, uma empresa de pesquisa e inteligência de mercado com atuação mundial, o mercado brasileiro foi avalizado em US$ 2,23 bilhões e deve saltar para US$ 3,69 bilhões até o ano de 2027.
O que impulsionou esse movimento foi a explosão do comércio eletrônico, pela digitalização da indústria, serviços e do governo, além do avanço da IA (inteligência artificial) e da IoT (Internet das Coisas).
Esses data centers são instalações físicas que são projetadas para armazenar, processar e distribuir grandes volumes de dados de forma segura e eficaz, de todo tipo de empresa, se tornando, portanto, uma infraestrutura crítica para os negócios.
Eles se tornaram a espinha dorsal da economia digital, oferecendo a infraestrutura necessária para suportar uma ampla gama de serviços e aplicativos online que utilizamos diariamente.
Apesar do mercado de data centers estar em crescimento, devemos nos atentar à necessidade da infraestrutura que irá suportar este crescimento e que deve ser colocada à disposição deste setor de maneira antecipada para garantir seu desenvolvimento pleno.
O ponto-chave da infraestrutura é o acesso à energia confiável, devido ao seu alto consumo de energia que demanda a necessidade de abastecimento com alta qualidade.
Segundo a Agência Internacional de Energia Elétrica, esses data centers são responsáveis por cerca de 1,5% do uso mundial de energia, podendo chegar a 8% do total até 2030.
Este número deverá crescer à medida que a adoção exponencial de novas tecnologias aumenta, como a inteligência artificial, somada ao fato de que o Brasil representa uma fatia significativa do tráfego de internet global, portanto, possui uma infraestrutura de data centers que irá se desenvolver de modo bastante acelerado.