Uma das grandezas fundamentais da Física, a corrente elétrica nada mais é que o fluxo ordenado de cargas elétricas sob um condutor elétrico sólido ou em soluções iônicas, podendo ser classificada como corrente contínua ou corrente alternada.
Em outras palavras, trata-se do movimento de cargas elétricas como consequência de uma diferença de potencial elétrico (ddp ou tensão elétrica). Sem tal fluxo, não seria possível que nenhum aparelho elétrico funcionasse. O movimento das cargas surge a partir de elétrons livres estimulados por um condutor, gerando assim a corrente elétrica.
A diferença de potencial é definida no condutor por conta de um campo elétrico que atravessa o material, gerando diferentes níveis de energia potencial. Surge, então, a tensão elétrica necessária para que haja o movimento das cargas elétricas.
Corrente contínua x Corrente elétrica
Quando há a formação de corrente elétrica, é possível que esta seja de dois tipos: corrente contínua (CC) ou corrente alternada (CA). Quando os elétrons dirigem-se em um sentido único no circuito, diz-se que a corrente é contínua. Já quando ocorre o oposto, ou seja, quando o sentido de movimento das cargas varia, a corrente elétrica é chamada de corrente alternada.
Ambos tipos de corrente elétrica são vistas diariamente em nossa rotina. Pilhas e baterias, por exemplo, contam com uma corrente contínua, enquanto a corrente presente em tomadas é alternada, típica da transmissão de energia elétrica. Desse forma, ocorre menos perda de força do sinal.
Além disso, há a definição de sentido real e sentido convencional da corrente elétrica. O sentido real é aquele no qual os elétrons deslocam-se em direção ao potencial elétrico mais elevado (positivo), uma vez que a sua carga elétrica é negativa.
Ainda assim, existem a proposição de que os elétrons tenham cargas positivas e que eles desloquem-se em direção ao menor potencial elétrico, facilitando a compreensão e os cálculos relacionados à corrente elétrica. Isso é chamado de sentido convencional.