Desde meados do último século, o petróleo se tornou uma substância essencial não apenas para atividades econômicas e industriais, mas também se tornou um ativo valioso para a afirmação de poder econômico e geopolítico para todas as nações do planeta. Desde a sua descoberta, em 1859, com a confecção do primeiro poço por Edwin Drake, nos Estados Unidos, a criação do motor de combustão interna e as duas Guerras Mundiais, as fontes de geração de energia a partir de combustíveis fósseis como o gás natural e o petróleo, principalmente, se popularizou ao redor do mundo.
O petróleo, então, transformou a economia global devido a utilização em massa da substância. A alta demanda e a importância que o petróleo adquiriu no comércio mundial fez com que os países investissem em equipamentos tecnológicos para a extração e geração de energia.
No entanto, por ser uma fonte não renovável, alguns países podem ter a sorte ter possuir uma vasta reserva de petróleo e outros não. Da mesma maneira, um país que detém uma reserva significativa de petróleo pode não ter poderio econômico para o investimento em tecnologia para a extração, o que, portanto, impede o aproveitamento do recurso para a economia nacional.
Mau aproveitamento
É o caso da Venezuela, por exemplo, que é a maior reserva de petróleo do mundo, com mais de 300,9 mil milhões de barris de reservas comprovadas de petróleo bruto, de acordo com informações divulgadas pela companhia estatal venezuelana Petróleos da Venezuela SA (PDVSA), via a rede social X, ex-Twitter. Atrás do país sul-americano, tem-se a Arábia Saudita, Canadá, Irã e Iraque, fechando as cinco nações com as maiores reservas de petróleo. No entanto, infelizmente, o país é o único deste top 5 que não figura entre os dez maiores produtores de petróleo no planeta.