Donald Trump, o presidente eleito nos Estados Unidos da América, disse em seu discurso de posse na última segunda-feira, 20 de janeiro, que o país expandirá a exploração de petróleo e gás, combustíveis fósseis.
“A América será mais uma vez uma nação industrial. Temos algo que nenhuma outra nação jamais terá: a maior quantidade de petróleo e gás de qualquer país da Terra. E vamos usá-la”, disse o republicano.
Trump disse, por causa da nova política, o país reduzirá o custo de energia e reabastecerá as reservas estratégicas “até o topo”. Afirmou também que os EUA irão exportar energia “para todo o mundo”. O objetivo é que, com a maior oferta, o custo de energia reduza.
Mudanças para o setor de energia
A medida tem o propósito de alcançar, principalmente, o consumidor. Um documento chamado de “primeiras prioridades”, anunciado pelo novo governo na última segunda, diz que as alterações vão dar uma maior “capacidade de escolha” aos norte-americanos.
“As ações energéticas do presidente Trump capacitam a escolha do consumidor em veículos, chuveiros, vasos sanitários, máquinas de lavar, lâmpadas e lava-louças”, diz o anúncio.
O propósito é igualar carros a combustão e elétricos, sem impor tarifas maiores para qual polui mais.
O ex-secretário do comércio exterior e sócio-fundador da BMJ Consultores Associados, Welber Barral, relembra que o ex-presidente Joe Biden, adotou várias medidas de incentivo para o uso de energia renovável.
“Isso gerava um custo a mais para o consumidor no curto prazo. E é o que Trump está revogando agora”, afirma.
Além de divulgar que os EUA sairá do Acordo do Clima de Paris também na segunda-feira, Trump fez críticas ao uso de veículos elétricos, em que a China é líder de mercado.
“Revogaremos o ‘mandato dos veículos elétricos’, salvando a nossa indústria automóvel e mantendo os meus compromissos sagrados aos nossos grandes trabalhadores do setor automóvel americanos”, afirma o presidente.