O avanço da exploração do espaço é um dos temas mais debatidos da atualidade, mostrando o esforço da humanidade para superar seus limites eexplorar o desconhecido. A NASA e SpaceX são líderes neste cenário.
A SpaceX, fundada por Elon Musk, está na dianteira da nova era espacial, e o retorno bem-sucedido do estágio propulsor do quinto voo de teste da Starship, feito em outubro de 2024, refletiu na poderosa capacidade dos Estados Unidos de realizar missões espaciais complexas.
Esse feito ressaltou tanto a precisão tecnológica norte-americana, como também o papel da SpaceX no futuro da exploração espacial, desafiando a liderança da NASA. Em um artigo, o The Economist destacou o sucesso da empresa de Elon Musk e os erros cometidos pela NASA nos últimos anos.
Nesse cenário, a SpaceX se tornou uma peça central na nova fase da exploração espacial americana. Comandada por Elon Musk, a empresa transformou o panorama espacial radicalmente ao introduzir tecnologias que nunca haviam sido consideradas viáveis, como a reutilização de foguetes.
Além disso, a empresa de Musk também desenvolveu o foguete Falcon 9, que já é bastante utilizado para lançar cargas comerciais e tripulações para a Estação Espacial Internacional, e a cápsula Dragon, uma peça crucial para o transporte de astronautas.
SpaceX revoluciona modelo de contratação usado pela NASA
O sucesso da SpaceX não é somente o da inovação tecnológica, é também de uma transformação expressiva no modelo de colaboração da NASA com o setor privado.
Durante décadas, a NASA seguia um modelo no qual especificava exatamente o que queria e pagava à indústria privada para desenvolver essas tecnologias, com lucros garantidos para as empresas contratadas.
No entanto, a agência espacial passou a adotar um modelo mais competitivo, em que comunica às empresas o que precisa ser realizado e permite que elas proponham suas próprias soluções e orçamentos. Foi nesse novo panorama que a SpaceX prosperou.
Essa colaboração com o setor privado impactou em uma economia significativa para a NASA. Uma análise interna informou que, se a agência tivesse desenvolvido a capacidade de reabastecimento da ISS por conta própria, isso teria custado 4 bilhões de dólares.
No entanto, a SpaceX, entregou essa capacidade por apenas 300 milhões. Esse sucesso também refletiu na falta de concorrência do setor. Por exemplo, a Boeing, que deveria estar competindo com a SpaceX no fornecimento de cápsulas tripuladas, falhou de forma vergonhosa, e os foguetes de outros fornecedores foram descontinuados.