Em países de grande proporção, como o Brasil, há inúmeros desafios para a correta distribuição de energia. Mais do que isso, muitos desconhecem a origem de sua energia consumida e da complexa malha que configura o setor elétrico no Brasil.
Para manejar a demanda do país, foi criado o Sistema Interligado Nacional (SIN), um complexo sistema hidrotérmico utilizado na produção e transmissão de energia elétrica. Sua operação acontece através do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), entidade fiscalizada e regulada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O SIN opera com usinas hidrelétricas, termoelétricas e parques eólicos, interligando as diferentes produções de energia e regiões. Conforme explicado pela ONS, “a capacidade instalada de geração do SIN é composta, principalmente, por usinas hidrelétricas distribuídas em dezesseis bacias hidrográficas nas diferentes regiões do país.”
O setor elétrico no Brasil trabalha a partir de três pilares básicos: geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Com esses pontos, é possível entender a complexa malha que configura a energia no país.
Setor elétrico no Brasil: como funciona
A partir das instituições citadas acima, o setor elétrico no Brasil configura-se a partir de seus pilares. A geração elétrica está atrelada, em grande parte, às usinas hidrelétricas, fonte responsável por praticamente metade da energia elétrica do país.
No entanto, há outras fontes bastante presentes no cenário nacional, como as termoelétricas, usinas eólicas, parques solares e afins. Após a geração, o segundo passo é justamente a transmissão. Em resumo, trata-se do transporte de energia elétrica da central geradora até as subestações distribuidoras, ou entre duas, ou mais centrais geradoras.
Esse processo é coordenado pelo SIN, que entao coordena a distribuição da energia para as residências e locais de consumo, completando a cadeia energética brasileira.