Ao realizar o planejamento e a instalação elétrica de uma rede, é preciso estar atento à demanda de profissionais. Embora alguns passos possam ser realizados por um eletricista, outros demandas engenheiros. No caso da instalação elétrica de uma escola, as coisas são ainda mais complicadas.
Ainda que não seja o mais indicado, um Engenheiro Civil pode assumir a responsabilidade de executar projetos elétricos. Porém, existem algumas condições, sendo a primeira delas o seu registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).
Além disso, a presença de um Engenheiro Civil é restrita a projetos de baixa tensão. Isso significa projetos com tensão de entrada igual ou inferior a 1000 volts, além do limite máximo de 75 KVA — ou seja, o limite próximo de um transformador.
Dessa forma, a instalação elétrica de um projeto amplo e complexo como uma escola é restrito a poucos profissionais. A assinatura de um projeto elétrico neste caso é de responsabilidade de um engenheiro eletricista, de preferência com especialização em eletrotécnica.
As informações discutidas acima estão amparadas pela legislação brasileira, mais especificamente, pela NR10 – Segurança em Instalações Elétricas e Serviços com Eletricidade, NBR5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, e, a NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão.
As funções na instalação elétrica
Embora seja necessário um engenheiro para assinar o projeto elétrico, grande parte das necessidades da instalação elétrica são supridas e manejadas por um eletricista. Já com o projeto elétrico e os materiais em mãos, é hora de começar a instalação, de fato, e o primeiro item a ser instalado é o quadro elétrico.
Este deve estar localizado em um local de fácil acesso e bem ventilado, além de ser dimensionado de acordo com a demanda elétrica da residência. Sua instalação deve ser feita por um eletricista profissional ou um engenheiro eletricista, que irá seguir as normas técnicas necessárias.