Em um país como o Brasil, são raras as cidades que não contam com um estádio de futebol em seu perímetro. Claro, capitais costumam ter espaços maiores devido à maior concentração populacional, mas os estádios usualmente se configuram como algumas das maiores estruturas de um município.
Portanto, não é nenhuma surpresa que tal construção demande um grande aporte energético. Mas quanta energia elétrica é gasta pelos refletores de um estádio de futebol? O setor de iluminação é, certamente, um dos de maior gasto entre todas as demandas do empreendimento.
Refletores de um estádio de futebol e o gasto energético
Embora um estádio de futebol costume receber partidas apenas uma ou duas vezes durante a semana, os gastos acontecem diariamente. Há energia elétrica gasta no tratamento diário do gramado, no abastecimento das dependências para treinamentos e setores operacionais. Afinal, grande parte dos estádios conta com diversas funcionalidades “ordinárias”.
Portanto, é difícil fazer um levantamento total do gasto energético de um estádio de futebol, mas o que se sabe é o gasto ocorrido durante uma partida única de futebol. Mais especificamente, é possível descobrir quanta energia elétrica é gasta em decorrência dos refletores para iluminar o campo de futebol.
Os refletores são, de longe, os maiores gastos de energia elétrica em um estádio de futebol. Os valores são astronômicos. De acordo com a concessionária Light, o Maracanã conta com um custo bimestral de R$ 1,8 milhões na totalidade de seus gastos energéticos.
Para iluminar um campo, é preciso ficar atento às recomendações das entidades responsáveis pelas partidas. A intensidade de LUX mínima de iluminação recomendada pela FIFA é de 500 LUX para jogos noturnos e a partir de 800 LUX para transmissão de TV.
Além da inclinação dos refletores, há ainda as normas governamentais, como a ABNT NBR 5101:2012 – Iluminação de campos de futebol, e de entidades nacionais, como a Portaria nº 001/2016 da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).