O estado do Paraná possui uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo: a Itaipu. Porém esse estado não pode ser apenas lembrado pelo enorme potencial energético vindo a partir da água. A cada dia que passa, a geração de energia solar em solo paranaense está ganhando destaque nacional. A geração se une com pesquisa e com desenvolvimento de soluções para que este tipo de recurso seja ainda mais aproveitado, caminhando para sustentabilidade e eficiência energética.
Em 4º lugar do ranking estadual de geração distribuída de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica, Aneel, e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, ABSOLAR, o Paraná conta com 268,9 MW de potência instalada. Por isso, o estado se configura como um dos principais geradores de energia fotovoltaica do Brasil, especialmente em cidades como Curitiba que conta com 844 instalações, Maringá conta com 666, Cascavel com 648 e Londrina, 615.
O Paraná tem média de 1.986 kWh/m² ao ano e, mesmo que não possua um dos melhores potenciais energéticos do país, a região ainda gera energia pela luz solar de forma eficaz, atendendo à demanda de diversas residências, estabelecimentos comerciais, indústrias e propriedades rurais.
Em um estacionamento da Universidade Federal do Paraná, foi construída a maior usina solar pública do estado. O investimento em torno de R$ 5 milhões tornou possível a implementação de diversos painéis fotovoltaicos, que totalizam 1.300 MWh ao ano de potência instalada, suficientes para gerar energia a cerca de 722 residências.
Os valores de sistemas fotovoltaicos podem variar de acordo com a área de instalação, consumo médio de energia por mês, tamanho da residência, empresa ou indústria. Porém, a instalação pode ser estimada entre R$ 14 mil e R$ 20 mil para residências em todo território paranaense.
Na energia solar residencial no Paraná, o retorno sobre o investimento pode ser calculado entre 4 e 5 anos após a sua instalação e para sistemas de energia solar comercial, o payback (retorno sobre o investimento) é gerado em uma média de 6 a 7 anos na região.