Com o passar dos anos, o Brasil tem apostado cada vez mais em alternativas energéticas. Como resultado disso, há um grande investimento em energia solar, com diversas residências e empresas investindo na instalação de placas fotovoltaicas. Porém, há também uma alternativa no Mercado Livre de Energia.
Embora a energia solar conte com grande redução dos impactos ambientais, o Mercado Livre de Energia pode ter um impacto positivo similar. A modalidade de compra energética pode adquirir a energia elétrica de diversas fontes renováveis, como eólica, hidrelétrica e a própria energia solar.
Dessa forma, consumidores que escolhem o mercado livre podem não apenas reduzir sua dependência de fontes não renováveis, mas também de apoiar ativamente o desenvolvimento e o uso de energia sustentável. Ainda assim, é importante frisar que essa é uma escolha. É possível escolher o mercado livre de energia e manter sua dependência de fontes não renováveis.
O que é o Mercado Livre de Energia?
No Brasil, há duas maneiras do consumidor comprar energia. A primeira delas é o Ambiente de Contratação Regulada (ACR), processo pelo qual as concessionárias fornecem energia aos consumidores com um valor regulado e fiscalizado a partir do consumo, com taxas, modalidades e bandeiras.
No entanto, há também o Ambiente de Contratação Livre (ACL), mais conhecido como mercado livre de energia. Nessa modalidade, é possível que haja a retirada da distribuidora intermediária, diminuindo custos. O consumidor negocia os valores diretamente com o fornecedor, escolhendo de quem comprar eletricidade. Mais do que isso, é possível negociar a quantidade de energia contratada, o período de suprimento, as formas de pagamento, entre outras.
Como explicado acima, a modalidade é válida apenas para negócios com voltagem acima de 2,3 kV. Antes, o limite mínimo para ingressar na modalidade era constituído pela demanda igual ou superior a 500 kW.