A produção de energia brasileira é majoritariamente oriunda de fontes hidráulicas. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), 65,12% da energia produzida no Brasil veio de tais fontes, de acordo com dados de 2021. Muito disso se deve ao fato do Brasil ser a maior potência hídrica do mundo, com a maior reserva de água potável do mundo e com três das maiores usinas hidrelétricas do mundo.
A vasta reserva hídrica justifica a alta viabilidade para a instalação dessa categoria de fonte energética, e também é a principal razão pela qual ela ocupa uma parcela crucial da matriz energética nacional.
A condição primordial para operação e geração de energia eficientes é a vazão do rio, que determina o volume de água que influenciará na quantidade de energia produzida.
O papel da chuva na geração de energia
A chuva é um fator essencial para a geração de energia, pois colabora para o volume de água. Quanto maior for o volume captado, maior é a energia hidráulica disponível para operar as turbinas das usinas, que será posteriormente transformada em energia mecânica até, por fim, resultar em energia elétrica nos geradores.
No entanto, apesar de o Brasil dotar de um ambiente favorável para a aplicação dessa fonte de energia, é importante o investimento em outras fontes alternativas para evitar a dependência de apenas uma, pois pode ocasionar cenários de crise energética em períodos de baixa, principalmente se tratando de uma fonte de depende de condições climáticas para operar.
Para isso, outras fontes vêm sendo adotadas e, desde 2013, o percentual de energia advindo de fontes hidráulicas caiu em mais de 15%, um avanço positivo para uma maior versatilidade da matriz energética nacional.