Ao longo de sua história recente, o Brasil aplicou seus esforços na construção de usinas hidrelétricas, detendo o recorde de maior usina hidrelétrica do mundo até 2003 com Itaipu. No entanto, o país enfrenta secas esporádicas e tais condições pouco favoráveis refletem na vida do brasileiro através das bandeiras tarifárias.
Muitos não sabem, mas sua conta de luz infere diferentes taxas de acordo com a cor das bandeiras tarifárias. Implementado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2015, o sistema sinaliza ao consumidor o custo real com a produção de energia elétrica, revelando quando tal produção é mais custosa.
Confira quais são as bandeiras tarifárias
Ao todo, a Aneel dividiu o sistema em quatro diferentes bandeiras tarifárias. Cada um destes está atrelado às condições de geração de energia, seja essa energia hídrica (rios), eólica (massas de ar), solar (sol) ou outras.
- Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia, portanto, sem nenhum acréscimo monetário;
- Bandeira amarela: condições menos favoráveis, pequena taxa acrescentada de R$ 1,885 por cada 100 kWh consumidos;
- Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração; acréscimo de R$ 4,464 por cada 100 kWh gastos;
- Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração, acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 kWh consumidos.
Em 2021, foi criada uma quinta bandeira, intitulada Bandeira escassez hídrica. Tratou-se de uma bandeira tarifária extraordinária, vigente até abril de 2022, decorrente da seca que assolou diversas regiões do país.