O Brasil prevê um crescimento de 3,6% no consumo de energia elétrica em janeiro em relação ao ano anterior. O aumento, que irá alcançar aproximadamente 82.493 megawatts médios no SIN (Sistema Interligado Nacional), foi publicado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Alexandre Silveira, o ministro de Minas e Energia, relacionou esse avanço à otimização no cenário econômico nacional e ressaltou a capacidade do Brasil de suprir a demanda crescente por energia elétrica com fontes sustentáveis e limpas.
O mês de janeiro deve reportar 82.493 megawatts médios de consumo no SIN (Sistema Interligado Nacional), devido o retorno da atividade econômica do país.
Em relação aos últimos 4 anos, somente em um período uma queda no consumo de energia elétrica ocorreu. Em janeiro de 2022 o Brasil havia registrado 72,231 megawatts médios de consumo. Já em 2023, no mesmo período, ocorreu uma redução de 1,28% adicionando 71,308 megawatts médios no SIN (Sistema Interligado Nacional).
Matriz energética brasileira em 2024
A matriz de produção de energia elétrica no Brasil finalizou 2024 com um extra de 10.853,35 megawatts (MW), segundo o balanço feito pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A ampliação registrada é a maior já verificada pela ANEEL a partir do início da medição, no ano de 1997, e superou os 747,35 MW, uma meta estabelecida pela Agência em 2024, que foi de 10.106 MW.
Ano passado também superou o marco estabelecido em relação ao número de usinas instaladas: foram 301 novas usinas em 16 estados brasileiros. Ao todo, 91,13% da potência implementada é oriunda de fontes solar fotovoltaica (51,87%) e eólica (39,26%). Entre as novas plantas instaladas em 2024, 147 são solares fotovoltaicas (5.629,69 MW), 121 são eólicas (4.260,57 MW), 22 foram termelétricas (906,70 MW), também foram implantadas nove pequenas centrais hidrelétricas (51,80 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW). Entre os estados com mais plantas implantadas em 2024, os destaques, respectivamente, foram em Minas Gerais (3.173,85 MW), Bahia (2.408,67 MW) e Rio Grande do Norte (1.816,38 MW).