O governo dos Estados Unidos anunciou na manhã do último domingo, 17 de novembro, a estabilização de um pacote de ajuda para iniciativas de conservação da Amazônia, como parte de seu programa nacional de luta contra as alterações climáticas. O presidente americano Joe Biden fez uma visita a Manaus no domingo.
Foi a primeira visita de um presidente dos EUA à Amazônia durante o mandato, onde foram divulgados acordos bilaterais, marcando os 200 anos de relação mútua entre Brasil e Estados Unidos; medidas em conjunto com ONGs e empresas, incluído bancos brasileiros e atuação no suporte ao combate ao crime organizado, principalmente a ação ilegal em mineração e desmatamento de árvores e o combate a incêndios florestais.
De acordo com o anúncio, as ações são para “ajudar a acelerar os esforços globais para combater e reverter o desmatamento e implantar soluções baseadas na natureza que reduzam as emissões, aumentem a biodiversidade e construam resiliência a um clima em mudança”.
Financiamento climático internacional dos EUA
A ação expande o leque de iniciativas para o que o governo estadunidense coloca como financiamento climático internacional, contrário a algumas posições públicas do presidente eleito em 2024, Donald Trump, negacionista do impacto da ação humana sobre o clima.
No comunicado sobre o pacote, o governo americano enfatiza que “desde o primeiro dia do governo Biden-Harris, a luta contra as mudanças climáticas tem sido uma causa definidora da liderança e da presidência do presidente Biden”.
“Nos últimos quatro anos, o governo criou um manual que transformou o combate à crise climática em uma enorme oportunidade econômica – tanto em casa quanto no exterior. Depois de liderar a ação doméstica mais significativa sobre clima e conservação da história e liderar os esforços globais para enfrentar a crise climática, hoje o presidente Biden está viajando para Manaus, Brasil, onde se reunirá com líderes indígenas e outros”, afirma a nota.
A ação divulgada celebra a marca de US$ 11 bilhões anuais garantidos para ações de conservação no mundo todo, aumento dito por Washington de seis vezes relacionado ao orçamento para financiamento bilateral no começo do governo Biden, após o primeiro mandato de Trump.