O Brasil solidificou sua posição como líder mundial na produção de energia renovável e bateu um novo recorde em 2024. De acordo com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a potência instalada no país superou os 207 gigawatts (GW) mês passado. O número é maior que a capacidade da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, a segunda maior do país.
“Este é um marco histórico para o setor energético brasileiro. A expansão da matriz elétrica, com destaque para as fontes solar e eólica, demonstra o compromisso do nosso país com a transição energética e a sustentabilidade”, celebrou Alexandre Silveira, o ministro de Minas e Energia.
O aumento na geração de energia em este ano foi estimulado especialmente pela entrada de novas usinas solares e eólicas em operação. Entre janeiro e outubro, mais de 9 GW de capacidade foram instalados, com destaque para os estados de Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. “A diversificação da matriz energética é fundamental para garantir a segurança energética do país e reduzir nossa dependência de fontes fósseis”, enfatizou o ministro.
O Ministério de Minas e Energia (MME) ressalta que com este resultado, o Brasil reforça o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a transição para uma economia de baixo carbono. A ampliação da geração de energia renovável contribui para a diminuição de emissões de gases de efeito estufa e para a diversificação da matriz energética, o que garante maior segurança energética e valores mais competitivos para os clientes.
Energia solar barateou no Brasil
De acordo com dados mapeados no levantamento da Radar, indicador que avalia trimestralmente o custo da energia solar, realizado pela Solfácil, o valor médio da energia solar no Brasil para moradias reduziu 5% no terceiro trimestre de 2024, saindo de R$ 2,66 para R$ 2,53 por Watt-pico (Wp), em relação ao período anterior. A queda foi em função da redução no custo dos equipamentos que seguem em tendência de baixa a cada trimestre.