O Banco Central divulgou que o volume diário de transações através do Pix alcançou um novo patamar na sexta-feira, 29 de novembro. 239,9 milhões de transações foram registradas em um único dia, o que movimentou um valor de R$ 130 bilhões.
O marco anterior, reportado dia 6 de setembro de 2024, foi de 227,4 milhões de transações.
“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, disse o BC em nota.
O que é o Pix?
O Pix é um sistema de transferência monetária instantâneo e de pagamento eletrônico instantâneo (R$), oferecido pelo Banco Central do Brasil a PJ (pessoas jurídicas) e PF (pessoas físicas), funcionando 24 horas por dia, de maneira ininterrupta, sendo a mais recente forma de pagamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro.
O projeto começou a ser desenvolvido em 2016, assim que uma equipe de técnicos do Banco Central divulgou um balanço com detalhes do projeto, apontando o quão eficiente são os sistemas de pagamentos instantâneos. Em 2018, o Banco Central deu início ao processo de desenvolvimento da plataforma.
Em outubro de 2020, o pix foi liberado para cadastros de chaves e testes e foi lançado oficialmente, de maneira integral, no dia 16 de novembro de 2020.
Em 2022, a ferramenta já somava 523,2 milhões de chaves cadastradas e 26 bilhões de transações realizadas, se consolidando como forma de pagamento mais utilizada no país.
Apenas no primeiro semestre do ano passado, as transações por meio do Pix alcançaram R$ 29 bilhões, o que representou um aumento de 61% em comparação ao mesmo período de 2023, de acordo com o levantamento da Febraban.
As chaves Pix, ou chaves de transação, podem ser cadastradas usando números do telefone celular, CPF ou CNPJ, e endereço de e-mail. Ainda é possível utilizar uma chave aleatória para os usuários que não querem vincular seus dados pessoais ao sistema.