Os preços do petróleo aumentaram na última segunda-feira, 3 de fevereiro, porém longe das máximas vistas mais cedo.
Após Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos, impor tarifas as suas principais parcerias comerciais, o medo de paralisação no fornecimento do petróleo cresceu no mercado internacional, o que fez com que a cotação ganhasse força e chegasse a avançar 2%. No entanto, devido ao anúncio de que as tarifas ao México vão ser postergadas para mais um mês, os valores passaram a rondar a estabilidade e alcançaram uma leve alta.
No fechamento, o petróleo Brent (referência mundial) para abril aumentou 0,38% a US$ 75,96 por barril, após alcançar a máxima de US$ 77,34 mais cedo. Já o petróleo WTI (referência americana) que vence em março aumentou 0,87% a US$ 73,16, diferente das máximas vistas mais cedo.
A partir da última terça-feira, 4 de fevereiro, os Estados Unidos aplicarão uma taxa de 25% sobre as importações do Canadá, também vão aplicar uma tarifa correspondente a 10% sobre produtos de energia do Canadá e uma tarifa extra no valor de 10% sobre a China. Os Estados Unidos importam em torno de 4 milhões de barris diariamente de petróleo do Canadá, a maior parcela é processada em refinarias no Centro-Oeste. No entanto, por causa do adiamento de taxas ao México, o mercado se tornou mais cético sobre o quanto as tarifas durarão.
Trump toma posse e impõe medidas
Donald Trump só irá tomar posse da Presidência dos Estados Unidos, no dia 20 de janeiro, porém sua eleição já causa caos. Na noite da última segunda-feira, 25 de novembro, ele fez ameaças contra os 3 maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos: México, Canadá e China.
Trump afirmou que vai impor tarifas de 25% nos dois vizinhos da América do Norte e um adicional de 10% à China, ele não justificou o que queria dizer com adicional, porém aparentemente é um acréscimo aos 60% de tarifa que havia prometido em sua campanha.
Mesmo que isso não aconteça, há 2 garantias na promessa de Trump, vai provocar uma alta nos preços dos produtos eletrônicos, dentre outros, para o consumidor norte-americano; e vai causar uma desordem na cadeia global de produção já enfraquecida.