A Margem Equatorial brasileira possui um grande potencial para geração de petróleo, porém está enfrentando muitas críticas e resistência por meio de grupos ambientais e ONGs internacionais.
Enquanto isso, nos países vizinhos, como a Guiana e o Suriname, as reservas já estão sendo exploradas a muito tempo sem muitos impedimentos, o que enriquece os investimentos estrangeiros e aumenta economicamente a taxas impressionantes.
Por exemplo, a Guiana, apresentou um aumento econômico correspondendo a 57% devido a exploração de petróleo, já no Brasil o mesmo modelo de operação lida com desafios ambientais e burocráticos. O que surpreende é que as empresas que fazem a exploração do petróleo guianense não têm o mesmo compromisso com o meio ambiente que a Petrobras. Algumas Multinacionais estrangeiras fazem a extração do recurso sem utilizar medidas redutoras e sem o controle rígidos das emissões, como acontece com a empresa brasileira.
Se acaso ocorra um desastre ambiental, quem irá assumir a responsabilidade? Historicamente, as empresas provavelmente vão lavar as mãos e seguir explorando em outro local. O Brasil vai ficar com o prejuízo, e a Amazônia vai pagar o preço.
Especialistas dizem que, por meio de métodos sofisticados, o petróleo da Margem Equatorial pode estar sendo explorado por essas operações estrangeiras. Sem que o Brasil realize a sua própria exploração, empresas estrangeiras podem estar sugando os recursos que pertencem aos brasileiros.
Qual o benefício da exploração da Margem Equatorial pela Petrobras
O curioso é que o Brasil adquiri petróleo cru da Guiana, isto é, um recurso que poderia estar sendo gerado em solo nacional, com normas e controle ambiental rigorosos, está sendo importado a um custo muito maior.
Se a Petrobras tiver autorização para explorar a Margem Equatorial, os impactos ambientais iriam ser consideravelmente reduzidos, além de assegurar que a riqueza produzida fique no Brasil, o que beneficia a economia nacional e financia medidas de preservação do meio ambiente.