A gente sabe que os raios de Sol que incide sobre a Terra em apenas em uma hora é suficiente para suprir às demandas globais de eletricidade de um ano.
Uma parcela da luz solar geralmente é convertida em energia elétrica através de conjuntos de painéis solares: até o final de 2023, esses módulos abrangiam quase 10 mil quilômetros quadrados da superfície terrestre, produzindo aproximadamente 1,6 mil terawatts-hora de eletricidade, ou em torno de 6% da energia produzido em todo o mundo.
O volume da capacidade solar implementada no mundo todo é dobrado a cada três anos. Isso ocorre devido as células solares à base de silício que são utilizadas nos painéis vem ficando mais baratas devido a concorrência intensa entre empresas da China, que possuem o domínio do setor. Ao mesmo passo que, cientistas observaram jeitos de tornar as células melhores para absorver a energia da luz solar.
O mercado de energia solar ganhará novos painéis fotovoltaicos
Os painéis solares tradicionais vêm operando com taxas de eficiência de 22% a 24%, uma alta significante relacionado aos 6% atingidos quando as primeiras células solares foram desenvolvidas, na década de 1950, nos Laboratórios Bell, em Nova Jersey. E custavam muito caro e alimentavam principalmente satélites.
No entanto, a maioria dos processos possui limites. A eficiência máxima de uma célula solar de silício é de aproximadamente 29%. E isso só se torna possível no ambiente de laboratório. Quando as células são agrupadas nos módulos fotovoltaicos, é menos provável que a eficiência total do painel ultrapasse os 26%. Isso ocorre em parte porque dois espaços entre as células e outras partes do painel, não possuem contribuição na produção de energia elétrica.
No entanto, o futuro da energia solar está prestes a conquistar um novo tipo de célula solar, mais eficiente, que acabou de entrar em produção. Criadas com uma família de materiais cristalinos denominados de perovskitas, essas células são capazes de fazer com que os painéis sejam eficientes acima de 30%.