O Operador Nacional do Sistema (ONS), entre os dias 22 de agosto e 1º de setembro,registrou três apagões de grandes proporções no Brasil, dos quais afetaram os estados do Acre, Rondônia e São Paulo.
No dia 31 de agosto, sábado, às 17h31, uma falha na subestação em Guarulhos, na Grande São Paulo, da qual a Eletrobras é responsável, resultou na interrupção de 870 MW, o que prejudicou clientes atendidos pela EDP SP e ENEL SP. A total recuperação do serviço levou 2h30, com o fornecimento completamente restabelecido às 19h58.
O curto-circuito que causou o apagão que atingiu 942 mil imóveis nas cidades de São Paulo e Guarulhos, no sábado, dia 31 de agosto, foi provocado por uma pipa. A informação é da Eletrobras.
De acordo com a empresa, o primeiro barramento foi atingido pelo corpo do objeto, o que causou o curto-circuito e o desligamento pelos equipamentos de proteção.
O segundo foi atingido pela rabiola da pipa, que contém alumínio provocando o desligamento do instrumento e gerando o apagão da subestação.
Já no domingo, 1º de setembro, às 11h53, o sistema isolado de Roraima foi totalmente desligado, causando a interrupção de 85 MW. A recuperação do sistema foi concluída às 13h40.
Em 22 de agosto, domingo, às 16h47, o desligamento automático do complexo de geração e transmissão do rio Madeira desconectou os estados do Acre e Rondônia do Sistema Interligado Nacional (SIN). Ocorreu uma interrupção total de 984 MW, sendo 187 MW no Acre e 797 MW em Rondônia. O serviço foi recomposto apenas após as 20h46.
Qual a causa?
Com exceção de Roraima, os apagões aconteceram no final da tarde, período em que o Operador Nacional do Sistema enfrenta maior desafio operacional, devido a geração solar que deixa de produzir energia enquanto a demanda aumenta rapidamente por causo do crescente consumo.
Com exceção de Guarulhos, o ONS informou por meio de nota, que em todos os casos, as razões das interrupções estão sendo investigadas e serão divulgadas depois, em um relatório.
