Talvez o maior medo relacionado à eletricidade, o choque elétrico varia de grau, indo desde um leve incômodo na ponta dos dedos até fatalidades devastadoras. No entanto, eles seguem acontecendo diariamente e é importante saber o que fazer nesses casos.
Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que o impulso de tocar na pessoa levando um choque deve ser combatido. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando presencia-se um choque elétrico na rua, o recomendado é manter uma distância de 25 metros da fonte e ligar 193.
Quando o choque acontece dentro de casa, as recomendações são outras. Por se tratar de correntes mais baixas devido às tensões de 127V e 220V, o recomendado é desligar o quadro de energia imediatamente e prestar primeiros socorros à vítima.
Outras opções são envolver a vítima com uma manta ou um cobertor seco, além de ser possível separá-la da fonte de energia com algum objeto não condutor, como uma haste de madeira. Novamente, recomenda-se ligar para os bombeiros. O recomendado é que quem prestar o socorro esteja calçada e com roupas e sapatos secos.
Quando um carro estiver em contato com uma descarga elétrica, recomenda-se ficar dentro do veículo, evitando tocar em superfícies metálicas. No caso do carro, suas rodas de borracha o aterram, evitando a propagação de corrente.
O que é um choque elétrico?
Falando em termos mais científicos, o choque elétrico é uma reação patofisiológica que pode ocorrer em qualquer animal devido ao contato com um corpo que está energizado. Sua ocorrência pode derivar da ausência de dispositivos de segurança, falta de uso de proteção necessária ou curtos-circuitos.
Em resumo, o choque elétrico é uma sensação que sentimos ao sermos percorridos por uma corrente elétrica. Ao todo, são três os tipos de choque elétrico: estático, dinâmico ou de descarga atmosférica. Como consequência, é possível sentir formigamentos, sofrer queimaduras, paradas cardíaca ou respiratória e até mesmo morrer, dependendo da magnitude do choque.
Ao tocar em algo com uma corrente elétrica, nosso corpo passa a fazer parte do circuito, fechando-o. Assim, surge uma diferença de potencial elétrica entre as regiões do nosso corpo que configuram a entrada e a saída de tal corrente. Ao perpassar nosso corpo, tal corrente elétrica interfere em nosso sistema nervoso, gerando as reações citadas anteriormente.