Embora cada vez transite para outras fontes de energia, grande parte da potência elétrica do Brasil provém da energia hídrica e, consequentemente, das usinas hidrelétricas espalhadas pelo país. Itaipu, Belo Monte e Tucuruí são três das maiores do mundo, mas é importante, também, prestar atenção às PCHs.
Formalmente conhecidas como Pequenas Centrais Hidrelétricas, as PCHs são alvo de grande importância no Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as PCHs correspondem a 3,5% de toda capacidade instalada do SIN, apesar de serem muito menores que as grandes usinas hidrelétricas.
PCH: saiba mais sobre modalidade
A exploração do potencial das PCHs no Brasil começou em 1997, quando houve uma grande alteração no monopólio do Estado dentro do setor elétrico, dando vazão à criação de centenas de empresas privadas. Assim, mais de R$ 1 bilhão já foi investido pelo iniciativa privada no licenciamento ambiental e projeto de mais de 1000 projetos de PCHs.
De acordo com a Aneel, uma PCH conta com uma potência estimada entre 5 e 30 megawatts (MW), sem exceção. Além disso, é preciso ter no máximo 13 km² de área de reservatório. Ao todo, desde 1997, já foram protocolados mais de 9.000 MW com as PCHs.
Vale ressaltar que o processo para obtenção da outorga de autorização e regulamentação de PCHs é realizado pela Aneel, utilizando-se da audiência pública 80/2017.