Embora o Brasil seja conhecido por suas grandes usinas hidrelétricas, o país abarca também locais de pequeno porte, com custos reduzidos e menor impacto ambiental. Afinal, não é possível construir uma Usina Hidrelétrica de Itaipu ou Belo Monte em qualquer lugar, sendo estas obras de grande complexidade. Assim, surgiram as PCHs e CGHs.
Uma CGH de energia é uma Central Geradora Hidrelétrica, cujo potencial de geração está situado entre 0 e 5 megawatts (MW). Ao todo, o Brasil conta com 731 unidades ativas ao longo de seu território. Todas essas unidades resultam na geração de 851.389,42 kWs, segundo dados do Sistema de Informações de Geração (SIGA).
Grande parte das CGHs estão localizadas no sul e sudeste, entre o Rio Grande do Sul e o Espírito Santo. A construção de cada Central Geradora Hidrelétrica gira em torno de 2 anos e meio, facilitando sua implementação.
CGH e PCH: entenda diferenças
Enquanto as CGHs são limitadas a até 5 MW de potência, há outras modalidades. As Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) contam com uma potência situada entre 5 e 30 megawatts, sendo responsáveis por 3,5% de toda capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN). Além disso, uma PCH não pode superar 13 km² de área de reservatório.
Já as UHE (Usinas Hidrelétricas) contam com uma produção superior a 30 MW e com um reservatório maior que 13 km². Vale ressaltar que as CGHs, por conta de sua menor complexidade, são mais fáceis de se construir, além de mais baratas, uma vez que contam com menos elementos.
Uma Central de Geração Hidrelétrica precisa apenas de condutos para recolher a água do rio, com válvulas e comportas, além de uma casa de máquinas, com turbinas, geradores e painéis de regulação e controle. Por último, é preciso uma estrutura para devolver a água ao rio. As CGHs não precisam de barragem, dependendo de seu tamanho.