Localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai, a Usina Hidrelétrica de Itaipu é peça importante de ambos governos, significando grande parte de suas respectivas produções de energia elétrica. No Brasil, a energia hídrica é a maior fonte energética do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Inaugurada em 1984, a usina hidrelétrica está localizada no Rio Paraná e já produziu mais de 2,5 bilhões de megawatts-hora (MWh) ao longo de sua operação. Para gerenciá-la, foi fundada a Itaipu Binacional, uma entidade binacional pertencente à República Federativa do Brasil e à República do Paraguai.
Dessa forma, a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) possui 50% da empresa, enquanto a Administração Nacional de Eletricidade (Administración Nacional de Eletricidad, ANDE) conta com os outros 50%.
A Usina Hidrelétrica de Itaipu foi a maior barragem do mundo por 21 anos, sendo superada em 2003 pela Hidrelétrica das Três Gargantas, na China. Hoje, o Brasil conta com três das dez maiores usinas do mundo. Além de Itaipu, a Usina Hidrelétrica de Belo Monte e a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, ambas no Pará, também fazem parte da lista, ocupando a terceira e a quinta colocação, respectivamente.
Itaipu conta com uma das produções de energia mais caras do Brasil
Em 2023, o custo de sua energia foi de R$ 294 por MWh (megawatt-hora) para cada uma das 31 distribuidoras responsáveis por compara sua energia. A tarifa é muito superior às oito grandes hidrelétricas que costumam ser comparadas à Itaipu – ou seja, com custos de construção e instalação já amortizados e com produção acima dos 5 milhões de MWh.
A terceira maior usina hidrelétrica do mundo conta com um custo quase três vezes maior que a média do grupo citado. As demais usinas conta com um custo de R$ 101,78 por MWh. A segunda energia mais cara gerada por uma dessas usinas hidrelétricas foi a da usina de Ilha Solteira, com a tarida de R$ 148 em 2023. Já a mais barata foi a de Xingó, com R$ 56.