Com a crescente das fontes renováveis ao redor do mundo, uma produção cada vez mais presente é a de energia eólica. Gerada pela força de massas de ar, a energia eólica é ideal para reduzir a emissão de gases poluentes e preservar recursos naturais, sendo de instalação relativamente simples.
Esse tipo de produção energética ocorre a partir de aerogeradores. Essas turbinas eólicas também são conhecidas como cata-ventos devido ao seu formato com pás gigantes em terrenos isolados e, geralmente, ventosos.
Tal torre funciona a partir de cinco componentes: as pás, o rotor, o nacele, o mastro e os transformadores. As pás se movem tal qual em um moinho, captando a energia do vento e produzindo energia cinética. O rotor é conectado ao eixo e transmite a rotação das pás ao gerador, localizado no centro do nacele e responsável por transformar a energia cinética em elétrica.
O mastro é a estrutura alta, também conhecida como torre, na qual estão os dutos que levam a energia elétrica do gerador até os transformadores. Tais transformadores elevam a tensão da energia elétrica e são conectados às linhas de transmissão, levando a energia às subestações.
O mais comum é que os aerogeradores sejam instalados em grande quantidade em planícies ou no topo de colinas. Assim, cria-se um parque eólico, que costuma estar situado próximo a uma subestação capaz de armazenar a energia gerada.
Energia eólica bate recorde no Brasil
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), o Brasil terá 44,78 GW de capacidade instalada de energia eólica até 2028. Atualmente, a participação desse tipo de energia na matriz nacional atinge 13,2%.
Dessa forma, a energia eólica já significa 20% da geração de energia que o país precisa. Ao todo, 890 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros, sendo grande parte no Nordeste e no Rio Grande do Sul. A tendência é que esse número siga aumentando, batendo cada vez mais recordes de produção.