A TTS Energia, companhia de engenharia e construção de projetos fotovoltaicos no Brasil, e a Brasol, empresa que atua em ativos de transição energética, possuindo a Siemens e BlackRock como acionistas, acabam de assinar um contrato de R$ 25 milhões para construir uma usina solar em Miracema, localizada no estado do Tocatins.
A construção vai ter 5 MW de potência instalada, com um total de 10 mil painéis solares e 20 inversores, projetados em uma área de 72 mil metros quadrados.
A obra desse empreendimento solar vai ter duração de sete meses, com a previsão parar entrar em operação em março do ano que vem. Pela planta do projeto, a engenharia e a obra são de responsabilidade da TTS Energia.
Para o diretor executivo da TTS Energia, Jacques Hulshof, projetos de geração de energia solar e tornaram uma grande tendência para o mercado corporativo brasileiro, porque asseguram a previsibilidade, transparência e autonomia às empresas, além de se alinharem com políticas de ESG (Environmental, social and governance, que em português significa governança corporativa, social e ambiental).
“Trata-se de um modelo cada vez mais estratégico para as empresas, oferecendo diversas vantagens econômicas, ambientais e operacionais. O usuário fica blindado da inflação energética e os contratos de longo prazo garantem mais competitividade nos produtos e serviços oferecidos pelas empresas”, afirmou executivo.
Brasil ultrapassar marca em geração solar
Segundo o mapeamento da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o Brasil acabou de superar a marca de 16 gigawatts (GW) de potência operacional nas grandes usinas solares. De acordo com a entidade, desde 2012, o setor já garantiu mais de R$ 68,4 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 480,5 mil empregos verdes acumulados, ainda proporcionando cerca de R$ 22,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
Hoje, as usinas solares de grande porte estão operando em todos os estados brasileiros, com a região Nordeste líder em termos de potência instalada, com 55,5% de representatividade, seguida pelo Sudeste, com 43,4%, Sul, com 0,48%, Centro-Oeste (incluindo o DF), com 0,3% e Norte, com 0,29%.