O plano da Meta para construir um datacenter para IA (inteligência artificial) movido por energia nuclear nos Estados Unidos foi adiado por uma razão um tanto quanto curiosa: a presença de abelhas em local próximo ao terreno. Essa informação foi divulgada pelo Financial Times na última segunda-feira, 4 de novembro.
De acordo com a reportagem, o CEO do Facebook tinha um acordo enviado a operadora de uma usina nuclear para garantir o fornecimento de energia para alimentar a instalação. As fontes limpas vem sendo cada vez mais procuradas para suprir a grande demanda de energia elétrica das IAs.
Porém, Mark Zuckerberg, o CEO da big tech, anunciou à equipe responsável pelo projeto que o descobrimento de uma espécie rara de abelha na área impossibilitou o lançamento do novo centro de dados. No decorrer da reunião na semana passada, o executivo ainda teria mencionado outros desafios.
A presença das abelhas iria fazer com que a big tech enfrentasse diversos desafios ambientais para que o projeto não colocasse a espécie em risco. Além disso, a empresa teria algumas dificuldades por causa das exigências de entidades reguladoras.
A Meta iria se tornar a primeira grande empresa de tecnologia com um data center de IA movido a energia nuclear se não fossem as abelhas, como teria dito o CEO para os funcionários. Em contrapartida, outras big tech já anunciaram acordos com usinas nucleares, como o Google, que vai usar pequenos reatores fornecidos pela startup Kairos Power.
Já a Microsoft tem planos de reativar e usar a usina de Three Mile Island, na Pensilvânia, porém o projeto ainda necessita de aprovação pelos reguladores. Por outro lado, a Amazon, enviou acordos para usar as fontes nucleares de energia em instalações para treinamento de IA.
Não foi divulgado se a Meta continua tentando solucionar o problema relacionado as abelhas ou se está buscando um novo local para construir a estrutura.