Os preços da energia elétrica no Brasil são sempre caros e não são atraentes. De acordo com o ranking divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil registra o maior custo de energia residencial pelo PIB per capita em relação a 33 países.
A conta de luz é considerada muito cara para 84% da população. Mais de 4,54% de toda a riqueza da população é para pagar este serviço fundamental para o funcionamento dos comércios e residências. Motivos como a falta de liberdade na escolha do fornecedor e dependência das hidrelétricas ajudam na explicação do porquê ela é tão cara.
No Brasil, os consumidores de energia são divididos no Grupo A (média e alta tensão) ou B (baixa tensão). Essa divisão é feita por causa de uma avaliação da própria distribuidora elétrica, que estabelece o consumo e potência para atender cada usuário. No grupo A, estão os consumidores conectados a tensão maior ou igual a 2,3 kV. Já ao grupo B, pertencem os consumidores residenciais ou rurais.
Para os consumidores do Grupo A, a migração para o Mercado Livre de Energia é uma alternativa de economia na conta de luz.
Existem duas jeitos de se comprar energia elétrica. No ACL (Ambiente de Contratação Livre e no ACR (Ambiente de Contratação Regulada). No ACR, o cliente é obrigado a comprar energia diretamente das concessionárias e ficam sujeitos às bandeiras.
Já no ACL, o cliente tem uma maior liberdade de escolha. Porque os fornecedores e consumidores negociam as condições de aquisição e venda de energia, sem maiores interferências estatais. Fatores como fonte de geração, preços e prazos são considerados no ACL.
É possível adquirir a energia elétrica de fornecedores que residem em estados diferentes de onde a empresa se localiza. Isso acontece pois o Brasil apresenta um Sistema Interligado Nacional (SIN), assegurando o transporte de energia entre diferentes regiões.