O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a Petrobras na última segunda-feira, 17 de fevereiro, na cerimônia de divulgação dos investimentos na frota naval. De acordo com ele, a empresa “não tem culpa nenhuma” da alta nos preços dos combustíveis. Lula ainda disse que o litro da gasolina da Petrobras é em torno de R$3, e é comercializado no mercado para o consumidor final por cerca de R$ 6,50. “O povo paga o triplo do preço que sai da Petrobras”, afirmou.
A BR distribuidora, a rede de postos que conectada a Petrobras, privatizou entre 2019 e 2021.
Magda Chambriar, a presidente da estatal, saiu em defesa da exploração de petróleo na intitulada margem equatorial, situada no litoral da região norte, para a reposição da produção do pré-sal que deve reduzir nos próximos dez anos. A aprovação para as pesquisas ainda esperar a liberação do IBAMA
“Se nós obtivermos a licença, presidente Lula, faremos tudo de forma extremamente segura. Sendo possível a licença, nós teremos no Amapá o melhor aparato de resposta à emergência já visto no mundo”, afirmou Magda.
Estados Unidos coloca o etanol brasileiro no topo da lista de prioridades
De acordo com integrantes do governo, a fala explícita da Casa Branca sobre o etanol brasileiro como exemplo da falha no tratamento recíproco demonstra o foco dos Estados Unidos no biocombustível do Brasil. Pessoas que seguem as tratativas falaram para o portal Estadão/Broadcast que ficaram surpresas com a menção direta, porém perceberam que há um espaço para negociar com o governo dos EUA em relação as barreiras comerciais e tarifárias. A “surpresa” é por causa que o Brasil é deficitário na balança comercial com o país. No entanto, o Executivo, já estava à espera da pressão de Donald Trump sobre o etanol brasileiro.
Há anos, os fabricantes dos Estados Unidos colocam pressão no Brasil pela diminuição na tarifa de importação determinada sobre o produto norte-americano, atualmente de 18%, e criticam o acesso limitado do biocombustível ao mercado brasileiro.