Nesta segunda-feira, dia 26 de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a privatização da Eletrobras foi um crime de lesa-pátria. Em um discurso durante o evento de transição energética, ele afirmou que sonhava que a estatal de energia, Eletrobras, tivesse a mesma importância que a Petrobras tem atualmente. “Eu sonhei que a Eletrobras seria uma coisa tão importante quanto a Petrobras nesse país. Eu sonhei com isso. E é com muita tristeza que eu volto à Presidência da República e encontro a Eletrobras privatizada. Na verdade, não a privatizaram, cometeram um crime de lesa-pátria contra o povo brasileiro entregando uma empresa dessa magnitude”, declaração do presidente sobre a privatização da estatal.
O presidente disse que “destruir” o que é do Estado é melhor é uma mentira e aproveitou o discurso para confirmar que voltou ao governo para fazer com que a Petrobras entenda que não é apenas uma empresa de petróleo, mas também é uma empresa de investimentos.
“Então, isso de destruir tudo que o Estado pode fazer achando que o setor privado é melhor, é mentira. Setor privado tem que ser bom e o estado tem que ser bom. Eu não quero estado máximo nem estado mínimo, eu quero estado que cumpra com a sua função de estado”, declarou Lula.
Essa não é a primeira vez que o presidente do governo criticou a venda da Eletrobras. Em março do ano passado, 2023, Luiz Inácio Lula da Silva mencionou a possibilidade de o Estado voltar a ter o controle da empresa, no entanto reconheceu que não seria uma operação fácil: “É uma situação difícil. Sei que já tem fundo que pensa em vender. Mas eu espero, se a gente um dia tiver condições, que a gente volte a ser o dono da maior empresa de energia que esse país tem”, concluiu.