O amadurecimento do mercado de geração distribuída (GD) e a aceleração da transição energética estão abrindo portas para novos modelos de negócio e novas fontes de receita para os integradores que trabalham no mercado de energia solar.
Neste panorama, tais profissionais possuem o importante papel de levar ao consumidor final as oportunidades de economia de energia e eficiência energética. Ao mesmo tempo em que podem expandir seus portfólios de serviços para além da instalação de sistemas solares.
Na última segunda-feira, 2 de dezembro, a Greener divulgou um guia de negócios citando algumas das principais tendências e soluções sustentáveis do mercado solar brasileiro na qual as empresas do setor podem se aproveitar para aumentar seus ganhos em 2025.
Papel dos integradores do mercado de energia solar
Nessa modalidade de negócio, os integradores são intermediários entre o consumidor final e a gestora de crédito de GD. A gestora opera no modelo de geração compartilhada, em que a eletricidade é produzida em usinas solares e distribuída para diversos consumidores através de consórcio ou cooperativa.
O integrador é responsável pela captação de clientes para a gestora e é remunerado por comissão sobre cada contrato assinado.
De acordo com a pesquisa mais recente da Greener, feita com integradores em julho deste ano, em torno de 13% dos integradores já atuam com esse modelo de indicação de clientes para gestoras de crédito.
Além de fornecer essa solução para novos clientes, o integrador ainda pode revisitar sua base de leads não convertidos, ofertando essa solução para aqueles que não fecharam negócio anteriormente ou que não dispõem de área suficiente para a instalação de um sistema solar.
Nessa modalidade, o próprio integrador poderá assumir a gestão de créditos e fornecer aos consumidores a adoção da cooperativa ou ao consórcio. Com isso, o integrador deverá ser responsável pela administração da usina, podendo pertencer a ele ou a terceiros.