A Petrobras confirmou na última quarta-feira, 4 de dezembro, a indicação de Pietro Adamo Sampaio Mendes, presidente do conselho de administração da estatal, para a diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
As notícias sobre saída de Mendes do cargo já circulavam no mercado durante a tarde. Os papéis ordinários (PETR3) finalizaram o pregão com redução de 0,96%, enquanto as ações preferenciais (PETR4) reduziram 0,63%.
A companhia afirmou que a indicação deve ser aprovada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A escolha de Pietro para a função foi uma escolha do Ministério de Minas e Energia, que enviou a indicação para a Casa Civil.
Se o presidente aprovar o nome de Pietro para o cargo, a aprovação ainda deve passar por sabatina no Senado e, logo após, ser nomeado pelo presidente.
Até o final deste processo, a Petrobras afirmou que Pietro permanece como presidente do conselho da administração.
A Petrobras adiou investimentos em parques eólicos
A Petrobras, maior empresa brasileira em valor de mercado (R$ 540 bilhões), decidiu que não se pode classificar de precipitada e sim de realista. “Estamos voltando ao etanol, onde está o DNA importante para nós”, disse Magda Chambriard, a presidente da empresa.
A decisão faz parte do plano de negócios 2025-2029 junto com um adiamento de investimento em parques eólicos para geração de eletricidade em alto mar que precisa de regulamentação governamental e pelos altos custos. De maneira discreta, a estatal afirma que retirou das suas prioridades uma alternativa que parece muito cara para o cenário de médio prazo de automóveis elétricos.
Mauricio Tolmasquim, o diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, enfatizou ainda mais ao afirmar à Forbes que a gasolina vai perder mercado para o etanol ao longo dos anos. “A Petrobras é grande, a nossa ambição é grande. Estamos partindo para sermos realmente um dos líderes na questão do etanol”, disse.