Ano após ano, o Brasil aumenta sua produção de energia elétrica a partir da energia solar. Em 2023, a fonte renovável superou a marca de 42 gigawatts (GW) de potência instalada no país, sendo o equivalente a três usinas de Itaipu, cujo potencial energético é de 14 GW.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar), apenas nos primeiros três meses de 2024 já foram adicionados 5 GW à matriz brasileira. No mesmo artigo, a empresa revelou que a participação da fonte solar equivale a 18% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira e a cerca de 10% da geração de energia.
Dessa forma, o setor fotovoltaico foi responsável por evitar a emissão de 51,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, segundo cálculos da Absolar. Ao longo de uma década, foram investidos quase R$ 200 bilhões em instalação solar.
Brasil tornou-se sexto maior produtor de energia solar
No início de abril, a Absolar divulgou um levantamento realizado a partir de dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, em inglês). Agora, o Brasil é o sexto maior produtor de energia solar do mundo.
O país latino subiu duas posições em relação ao levantamento anterior, superando a produção da Austrália e da Itália. A frente do Brasil estão apenas Índia, Alemanha, Japão, Estados Unidos e China.
Ao todo, foram gerados cerca de 37.4 gigawatts (GW) durante o ano de 2023. Isso representou uma arrecadação de R$ 5,6 bilhões, valor quase 50% maior que no ano anterior. No Brasil, a energia solar já se tornou a segunda maior na matriz elétrica nacional, equivalendo a 17% de toda a energia produzida no país.
- China – 609.3 gigawatts
- Estados Unidos – 137.7 gigawatts
- Japão – 87.1 gigawatts
- Alemanha – 81.7 gigawatts
- Índia – 72.7 gigawatts
- Brasil – 37.4 gigawatts
- Austrália – 33.6 gigawatts
- Itália – 29.8 gigawatts
- Espanha – 28.7 gigawatts
- Coréia do Sul – 27.0 gigawatts