O Estado de Minas Gerais alcançou em novembro de 2024 a marca de 10GW de capacidade instalada em energia solar, sendo 4,2 GW de sistemas de geração própria e 5,8 GW em usinas de grande porte.
O número, além de simbólico, já ultrapassa a capacidade das três maiores produtoras de energia fóssil em operação no país: Petrobras, Eneva e UTE GNA I, que, juntas, somam 8,5 GW.
Em relação a benefícios ambientais, a capacidade de energia solar produzida no estado pode evitar a emissão de aproximadamente 13,5 mil toneladas de CO₂ (dióxido de carbono) por ano, em comparação ao carvão, equivalendo à retirada de mais de sete milhões de carros de circulação.
Mesmo com casos de inversão de fluxo e as negativas de projetos de energia solar por parte da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), todos as 853 cidades do estado contam com, pelo menos, uma unidade de geração solar em operação.
No segmento de geração distribuída (GD) são mais de 320 mil sistemas instalados, que funcionam por causa das empresas que fornecem soluções para o setor.
No começo de novembro, o Governo de Minas Gerais assinou um MoU (Memorando de Entendimento) com a companhia chinesa FTXT (GWM Hydrogen), subsidiária da GWM (Great Wall Motors), e a Unifei (Universidade Federal de Itajubá).
A assinatura aconteceu na cidade de Xangai, na China, com o propósito de promover a transferência e o intercâmbio de tecnologias ligadas ao uso de hidrogênio verde como fonte de energia limpa para caminhões e outros veículos da FTXT/GWM.
Os caminhões, equipados com células a combustível que vão converter o hidrogênio em energia elétrica, irão ser abastecidos no Centro de Hidrogênio Verde da UNIFEI e farão, de forma experimental, a rota entre a cidade no sul do estado de São Paulo (SP).
O MoU tem validade de 12 meses, podendo ser renovado por mais 60, e determina a colaboração para a criação de uma infraestrutura de abastecimento de caminhões movidos a hidrogênio verde, com o propósito de testar uma rota sustentável de transporte.