Em meio ao processo eleitoral norte-americano, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anuciou planos de conceder quase US$ 1,1 bilhão (R$ 5,44 bilhões, na cotação atual) em subsídios para a General Motors (GM) e a Stellantis.
O objetivo da verba é converter plantas existentes para a produção de veículos elétricos e seus componentes. Ao todo, o Departamento de Energia (DOE) pretende transformar 11 fábricas em oito estados para permitir a produção anual de 1 milhão de veículos elétricos, manter 15.000 empregos e criar 3.000 novas posições, tudo em território estadunidense.
No entanto, Donald Trump, ex-presidente e atual candidato a presidência dos Estados Unidos, já declarou ser avesso à política de veículos elétricos do governo Biden, prometendo reverter tais medidas caso seja reeleito. Dessa forma, a Casa Branca está mobilizando uniões sindicais para que a transição para veículos elétricos não resulte em perda de empregos.
Como funcionará projeto com General Motors e Stellantis?
A General Motors receberá US$ 500 milhões para converter sua fábrica Lansing Grand River Assembly, em Michigan, para a produção de veículos elétricos em uma data futura ainda não especificada. A GM também planeja investir em Lansing para a produção de EVs, mas continuará fabricando os modelos Cadillac CT4 e CT5.
Já a Stellantis concordou em construir uma nova fábrica de baterias de US$ 3,2 bilhões e investir US$ 1,5 bilhão em uma nova fábrica de caminhões de médio porte em Belvidere, Illinois, sob um novo contrato sindical, projeto elogiado por Biden.
A Stellantis afirmou que essas concessões são um passo importante na expansão de sua oferta de veículos eletrificados. Outras empresas devem ser contempladas com as alterações, como é o caso da Hyundai Mobis, Blue Bird, Cummins e Harley-Davidson.