Um dos maiores objetos de estudo dentro da física é a fusão nuclear. Assim como a fissão nuclear, trata-se de um processo realizar no núcleo de átomos e com a liberação de grande energia.
Em termos simples, a fusão nuclear é a união de pequenos núcleos atômicos, formando, então, um núcleo maior e mais estável. É assim que funcionam as estrelas, tendo a fusão nuclear como sua fonte de energia. No Sol, há reações de fusão de hidrogênios originando núcleos de hélio.
Para que ocorra a junção de dois ou mais núcleos, é necessário uma colisão em grande velocidade. Por conta disso, a fusão nuclear é mais fácil com núcleos pequenos, uma vez que a repulsão das cargas negativas será menor.
Possíveis aplicações da fusão nuclear
Enquanto a fissão nuclear é a base de toda energia nuclear gerada no mundo, a fusão nuclear ainda não é um processo dominado pela ciência. Durante a década de 1950, o governo norte-americano construiu uma bomba de hidrogênio, mostrando ao mundo o poder da fusão nuclear.
A bomba contou com a potência mil vezes superior às bombas de Hiroshima e Nagasaki. Com tamanha energia, cientistas estão desde então buscando maneiras de “dominar” a fusão nuclear. No entanto, reações desse tipo somente ocorrem em temperaturas elevadíssimas, como o Sol, e ainda não é possível trabalhar com materias a temperaturas tão elevadas.
O que motiva os estudos acerca da fusão nuclear é que a fusão de apenas 2 . 10 elevado a -9% do deutério seria suficiente para fornecer energia elétrica para o mundo inteiro durante um ano.