De acordo com dados divulgados pela distribuidora de energia elétrica do estado de Mato Grosso do Sul apontam um crescimento de 62% em suspeitas de furto de eletricidade no estado este ano. Apenas em 2024, foram feitas 9,9 mil denúncias mensalmente. Ano passado, a média foi de 6 mil casos, de acordo com balanço.
De acordo com a companhia, as fiscalizações vão ser realizadas em parceria com a Polícia Civil e até novembro de 2024, 168 pessoas foram levadas para a delegacia por suspeita de ilegalidade.
“Temos intensificado as ações de fiscalização para evitar que a sociedade pague um preço caro pela atitude criminosa de algumas pessoas. Além de colocar em risco a vida de pessoas inocentes, a fraude e furto de energia provoca elevação da tarifa para todos os consumidores da Energisa Mato Grosso Sul”, informou a distribuidora.
Dos meses de janeiro até novembro desse ano foram aproximadamente R$ 68 milhões que não foram passados aos cofres públicos, ultrapassando todos os meses do ano passado.
Light lança programa de prevenção a furtos de energia
A Light informou que o lançamento do Programa de Recuperação de Energia e Redução da Inadimplência Orientado (PRORIO). A medida tem o objetivo de enfrentar de forma estratégica e contínua a principal dificuldade do setor de concessão da empresa: as perdas não-técnicas de energia, chamadas de “gatos”, e a inadimplência de consumidores.
“O PRORIO tem muitos problemas a tratar. Um deles é o consumo médio. Se você pegar a Maré, por exemplo, a tarifa social de energia foi modulada, em média, entre 130 e 150 kWh, visando caber no bolso do consumidor local, devido à vulnerabilidade no pagamento. Contudo, essa tarifa já não atende a essa comunidade. O Rio de Janeiro e Manaus apresentam as maiores sensações térmicas do Brasil, combinando temperatura e umidade, o que eleva o uso de equipamentos de refrigeração. O consumo na Maré chega a 300 kWh, por exemplo. Outra questão é o acesso a certas áreas geográficas, onde a concessionária enfrenta limitações. O PRORIO abordará todas essas questões”, explica o presidente da Light, Alexandre Nogueira.