No domingo, 17 de novembro, o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Store, anunciou que país doará U$ 60 milhões ao Fundo Amazônia, por reconhecer os esforços do Brasil na redução do índice de desmatamentos em 31% no ano de 2023. Os dois países são parceiros de longa data em relação a questões climáticas e à preservação de florestas tropicais.
“O sucesso do Brasil na redução do desmatamento é uma prova clara das ambições e da determinação do governo Lula. Mostra como medidas direcionadas podem produzir resultados importantes para o clima e a natureza”, disse o primeiro-ministro. Em 2023, o desmatamento na Amazônia atingiu o menor nível desde 2015, de acordo com os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite.
“É crucial para o clima e a natureza global que o Brasil atinja seus objetivos de controle do desmatamento. Por meio de nosso apoio ao Fundo Amazônia, estamos ajudando a proteger um dos ecossistemas mais importantes do planeta”, disse Støre.
Fundo Amazônia
O Fundo Amazônia é um projeto criado há 16 anos com o objetivo de lutar contra o desmatamento no bioma, recebendo contribuições internacionais para preservar a Amazônia brasileira.
“As florestas tropicais do mundo absorvem e armazenam bilhões de toneladas de CO₂. Investir na preservação da floresta tropical é um dos investimentos mais importantes que fazemos. Desde que Lula reassumiu a presidência em janeiro passado, o desmatamento diminuiu drasticamente, mostrando que o Brasil é um líder global e uma força motriz na proteção das florestas tropicais”, afirmou o primeiro-ministro.
A doação foi anunciada na Conferência Global Citizen Now, realizada na Fundação Getúlio Vargas. O primeiro-ministro da Noruega esteve no Brasil para fazer parte da cúpula do G20, que ocorreu nos dias 18 e 19 de novembro. O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também anunciou sua doação de U$ 50 milhões para o Fundo Amazônia, em sua visita a Manaus.