No Brasil, a transição para fontes de energia renováveis começou há vários anos, com o uso de etanol como aditivo à gasolina ainda nos anos de 1930. Este movimento tinha o propósito inicial de reduzir a dependência do país de combustíveis fósseis importados. No entanto, foi com o advento do Proálcool em 1975 que utiliza o etanol realmente ganhou tração, para aproveitar a capacidade produtiva da cana-de-açúcar local.
A produção de veículos flex, que operam tanto com gasolina quanto com etanol em várias proporções, marcou um avanço tecnológico considerável nesse contexto. De maneira paralela, a hibridização da frota automotiva vem sendo considerada como uma alternativa eficiente para impulsionar a transição energética, estimulando o uso contínuo do etanol como uma solução mais limpa ao petróleo.
Veículos elétricos são uma alternativa sustentável
Enquanto o mundo se move cada vez mais para os veículos elétricos como uma solução amigável para o meio ambiente aos veículos convencionais, surgem dúvidas sobre o impacto das baterias utilizadas nesses automóveis. Mesmo que as críticas se concentrem frequentemente nas baterias dos carros, o descarte constante de baterias de celulares ainda é um desafio ambiental expressivo. Estima-se que o país descarte em torno de 40 milhões de celulares por ano, nos quais o impacto ambiental pode ser comparado a milhares de baterias de carros elétricos.
Além disso, a durabilidade das baterias veiculares é intensificada por causa da possibilidade de reutilização em sistemas de armazenamento de energia solar e eólica. Essa capacidade de recuperação é um ponto forte a favor dos veículos elétricos, reduzindo o impacto ambiental ao potencializar o ciclo de vida das baterias.
Os veículos híbridos no Brasil, que diversas vezes combinam motores a combustão com motores elétricos, se destacam pelo seu consumo eficiente de energia e pela redução nas emissões de gases de efeito estufa. Utilizar etanol como combustível entre esses híbridos é principalmente promissor, já que resulta em emissões de carbono quase nulas, já que o CO2 (dióxido de carbono) é liberado é reabsorvido pela cana-de-açúcar durante a fotossíntese.