A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) informou na última quinta-feira, 5 de dezembro, que a ampliação da matriz elétrica brasileira foi de 10.306 megawatts (MW) no acumulado de janeiro a novembro deste ano, ultrapassando a meta determinada para 2024, que era de 10.106 megawatts (MW) em potência fiscalizada. Os destaques são as fontes solar fotovoltaica e eólica. Até 2 de dezembro, o Brasil possuía 207.760 MW de potência fiscalizada.
O fechamento do ano deve ser registrado como um recorde, com o resultado de novembro e a expectativa para dezembro.
O maior aumento anual já analisado pela Aneel foi 10.324 MW ano passado. No mês passado, houve a instalação de 26 novas usinas sendo 18 centrais solares fotovoltaicas, cinco usinas eólicas, uma usina termelétrica e duas pequenas centrais hidrelétricas.
No levantamento do ano, do total esse ano, 90,14% da potência instalada é oriunda de fontes solar fotovoltaica e eólica.
Entre as 281 novas usinas instaladas até novembro, 136 são solares fotovoltaicas, 114 eólicas, 21 termelétricas, oito pequenas centrais hidrelétricas e duas centrais geradoras hidrelétricas.
Essas usinas foram implementadas em 17 Estados nas cinco regiões do país, com destaque para Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte.
Brasil supera marca de GW de energia solar instalados
O Brasil acabou de ultrapassar a marca de 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional de energia solar. O país se tornou o sexto a atingir esse nível, se juntando aos Estados Unidos, China, Alemanha, Índia e Japão.
Os dados foram divulgados na última terça-feira, 26 de novembro, pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica). Relacionado ao tamanho dos sistemas de geração, a geração de energia solar própria através de pequenos e médios sistemas lidera com 33,5 GW de potência instalada. As grandes usinas solares correspondem a 16,5 GW.
De janeiro a outubro, 119 usinas solares foram instaladas no país, que adicionaram 4,54 GW de potência elétrica fiscalizada no Brasil. Os dados pertencem ao Ministério de Minas e Energia (MME) e a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Por evidenciar a potência efetivamente instalada, a potência fiscalizada é um pouco abaixo da potência outorgada pela agência reguladora.