O desmatamento na Amazônia reduziu em 2% entre agosto e novembro de 2024, de acordo com o Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (DETEER) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). A redução foi de 57,2% em relação ao mesmo período de 2023. Na região do Cerrado, a queda correspondeu a 57,2% e no Pantanal, 77,2%.
Os dados foram anunciados na última quarta-feira, 14 de dezembro, dia em que o governo federal divulgou 2 planos para controlar o desmatamento das regiões do Pantanal e da Caatinga. De acordo com André Lima, o secretário-extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente, uma iniciativa direcionada a Mata Atlântica e para o Pampa vai ser lançada em fevereiro de 2025.
“A partir do ano que vem, com a implementação do plano da Caatinga, que foi lançado hoje, e o lançamento em fevereiro ainda, na 1ª semana de fevereiro, do plano da Mata Atlântica e do Pampa, a gente vai expandir também essas ações de prevenção e controle de desmatamento para esses outros biomas”, disse a jornalistas.
Lima disse que os planos têm relação com os projetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da ministra Marina Silva (Meio Ambiente) com os Estados.
“Trabalhando em conjunto com os Estados, sobretudo nas áreas privadas, a gente tem conseguido reduzir significativamente o desmatamento também nesses outros biomas. Na Amazônia, o trabalho mais forte, o desafio maior, são em áreas públicas”, disse.
Confira os Estados com maiores áreas desmatadas: Maranhão; Tocantins; Piauí; Bahia; e Mato Grosso do Sul.
Situação das queimadas no Brasil
Já as áreas queimadas no Brasil, quase dobrando, entre janeiro e novembro de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023. Os dados informados na última segunda-feira, 16 de dezembro, são do Monitor do Fogo, desenvolvido pelo MapBiomas, uma rede colaborativa de universidades, ONGs e companhias de tecnologia, com foco no monitoramento das transformações da terra no Brasil.