Estamos vivendo em um momento importante diante de uma das maiores dificuldades da nossa era: o aquecimento global. Para conseguir conter a alta temperatura do planeta, é necessário alcançarmos a neutralidade de carbono. Por isso, esta é a hora de desenvolver medidas e ações práticas e sustentáveis para que os efeitos das mudanças climáticas sejam reduzidos rapidamente.
A importância dessa pauta, debatida intensamente no decorrer do G20, encontro realizado no Rio de Janeiro, reflete na necessidade urgente das nações se moverem na direção de produtos renováveis.
Dessa forma, o Brasil já está com uma grande vantagem, devido ao fato de que nas últimas cinco décadas, se tornou uma potência em bioenergia e atualmente aponta diversas soluções para suporte na descarbonização do planeta como o biometano, SAF, bioetanol e hidrogênio.
Brasil avança em políticas públicas sustentáveis
Adicionalmente, o país vem dando passos fundamentais em políticas públicas inovadoras, como por exemplo, os programas Combustível do Futuro e Programa Mover, assim como a iniciativa Nova Indústria Brasil, que desenvolveram medidas cruciais para o avanço em direção a sustentabilidade.
A indústria nacional vem reagindo de um jeito positivo e alinhado às diretrizes do governo. Um exemplo disso é que uma porcentagem dos investimentos anunciados pelo setor automobilístico em 2024, que superaram os R$ 130 bilhões, foi destinada para novas tecnologias de eletricidade.
Especialmente para a tecnologia híbrida flex plena, que é sustentável e estimula o desenvolvimento econômico e social do Brasil, e híbrida leve (mild hybrid), que usa uma bateira de baixa tensão que não tem capacidade de tração exclusiva pelo motor elétrico.
A transição da matriz energética para uma mais sustentável e econômica representa bastante desafios, porém ao mesmo tempo corresponde a uma grande oportunidade para o Brasil.
No entanto, a capacidade de conciliar diversas tecnologias sustentáveis, como o bioetanol e a eletrificação, coloca o Brasil com um grande potencial a alcançar a liderança na transição energética. Desenvolvendo e implementando essas inovações, o Brasil pode enfrentar o aquecimento global e se consolidar como uma nação potente em exportação de tecnologias sustentáveis.