Na China, um documento oficial do governo indicou que mais de um quarto da energia consumida no país são de fontes limpas. Os dados foram divulgados na quinta-feira, dia 29 de agosto.
O país asiático continua sendo o principal emissor de gases com efeito estufa no mundo, no entanto, nos últimos anos também se tornou um líder em energias renováveis. As autoridades chinesas se comprometeram a alcançar o pico de emissões até o ano de 2030 e atingir uma economia neutra em carbono até o ano de 2060.
De acordo com o laudo técnico do governo que foi publicado pela agência de notícias Xinhua, a proporção de “energia limpa” no consumo total do país na Ásia cresceu de 15,5 para 26,4% nos últimos dez anos.
As capacidades de energia solar e eólica neste período multiplicaram-se por dez, afirmou a agência estatal. “A China fez avanços históricos no desenvolvimento de energia verde e redução de carbono”, disse o documento do governo.
De acordo com seus autores, desde 2013, a China contribuiu com mais de 40% da capacidade adicional de energias limpas e renováveis que são implementadas anualmente no mundo.
No acordo do clima de Paris, os países se comprometeram a mitigar as emissões de gases com efeito estufa para conter o aquecimento global até +1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais.
Os elétricos na China
A China nos últimos anos, adotou uma série de políticas verdes e tem feito um grande esforço para ser uma matriz econômica mais limpa. Para conseguir isso, o governo vem investindo bastante em produtos sustentáveis. Os produtos de maiores destaque são os carros elétricos e híbridos.
Os automóveis elétricos têm placas verdes e são movidos a combustão com placas azuis. O trânsito nas grandes cidades continua tumultuado, no entanto, o impacto das medidas adotadas é sentido na saúde das pessoas. A poluição em Pequim caiu mais de 50% desde 2013. E em 40%, em toda a China.